acabado de chegar de um daqueles concertos para mais tarde
recordar: uma inesquecível viagem de inverno na gulbenkian (grande auditório
esgotado) pela mão do meu barítono preferido na actualidade e markus
hinterhäuser (no piano), com uma maravilhosa criação visual, encenação e vídeo
de william kentridge. matthias goerne é para mim o herdeiro natural de
fischer-dieskau como intérprete superlativo de lieder e a sua voz ainda me
pareceu mais aveludada que na gravação em disco. e, como aliás já esperava,
este ciclo de canções de schubert voltou a ter algo que me pareceu ouvir pela
primeira vez.
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