Chega-te
devagar aos meus domínios;
que
teus dedos tacteiem o espaço
cegamente,
a escuridão que envolve
meu
corpo; que abram um caminho
e
cheguem até mim através do véu
espesso e
taciturno das sombras.
Salva-me com
a luz que há em teus dedos
ao tocar-me,
conjura a desídia,
acende-me
ou abrasa-me no tacto
esplendoroso
e claro de tuas mãos.
Como a
borboleta nocturna,
lançar-me-ei
à chama que tu convocas,
antes
queimar-me que estar às escuras.
Josefa
Parra
Gosto muito, tanto que vou fazer um "desviozito".
ResponderEliminarBom domingo. :)
ladrão que rouba ladrão… ;)
EliminarEstou, portanto, perdoada para cem anos... Obrigada! :)
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