um punhado de tempo
trago nas minhas mãos fechadas um punhado
de tempo, esquecido em relógios sem corda.
são silêncios antigos de momentos mudos e
fios perdidos num tecido rasgado que nunca
mais será remendado. são horas de minutos
diminutos, segundos ainda por coser, vagas
lembranças de uma trama mal urdida. e são
os meninos de suas mães destas recordações,
as malhas que jamais o império poderia tecer
após ter deixado os teares na loja de penhores
onde, entre velharias, jazem mortos e arrefecem.
Que bonito josé luís :)
ResponderEliminar(Acho que a sua escrita está mais apurada, ainda mais.)
obrigado :)
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