A fogueira
Se tivesses morrido quando estávamos juntos
eu não teria querido nada de ti.
Agora penso em ti como morto, é melhor.
Muitas vezes, nos frescos crepúsculos da primavera
quando, com as primeiras folhas,
tudo o que é mortal entra no mundo,
faço uma fogueira para nós, de madeira de pinho e macieira;
repetidamente
as chamas flamejam e diminuem
à medida que a noite vem, na qual
nos vemos tão nitidamente -
E nos dias contentamo-nos
como antigamente
na relva alta,
nas portas e sombras verdes do bosque.
E tu nunca dizes
deixa-me
porque os mortos não gostam de estar sós.
Louise Glück
(tradução imperfeita minha)
Não sei se a tradução está imperfeita, só sei que me fez muito bem ler este poem.
ResponderEliminarBoa noite.
🌖
obrigado :)
Eliminare boa noite