isto passou-se há alguns anos, em pleno chiado, numa
véspera do dia de são valentim. ia eu pelo passeio, esmagado pelo mercantilismo
delicodoce vigente, quando à minha frente um bando de miúdas do liceu pára para
observar uma montra. não era decerto diferente das outras nesta ocasião:
ursinhos meigos, chocolates cordiformes, lingerie ousada e demais artigos
avulsos onde ‘amo-te’, ‘quero-te’ e ‘adoro-te’ são as mensagens subliminares.
de súbito, uma delas afasta-se do vidro e retoma o passo, dizendo com enfado
“já não há pachorra para o cabrão do love e coiso” e eu, confesso, estive quase
quase a dizer-lhe “vem a meus braços rapariga, talvez não saibas, mas foi na
mouche”.
É que não há mesmo! O dia só ainda está a começar... :)
ResponderEliminar;)
Eliminar... espero que essa rapariga não se tenha estragado... enfim, contaminado;)
ResponderEliminartambém espero ;)
Eliminarah, malandro, lá na hospedaria deixaste cair as aspas. Não se faz, não, não! :)
ResponderEliminarnada de piscar de olho, ok? é de uma desonra enorme para com aquela rapariga.
Eliminar:)
EliminarJá passou felizmente! :)
ResponderEliminar;)
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