fábulas de lisboa
30 setembro 2012
29 setembro 2012
28 setembro 2012
27 setembro 2012
dizem que o título desta canção, "cut here", mais não seria que um anagrama do próprio nome da banda, uma vez que o sr. smith teria pensado que era a última que gravavam.
sei que esta versão unplugged me diz mais que a original e este clip - entre os inúmeros que se encontram por aí - é de longe o melhor... a cura e as flores...
(a letra já leram)
26 setembro 2012
ouvi isto hoje no carro, quando ia a caminho da apresentação do livro "poesia reunida" de maria do rosário pedreira.
não sei bem explicar, até porque esta letra remete para outro universo, muito diferente,
mas no regresso ouvi de novo esta canção e achei que seria ideal para musicar algumas das suas palavras.
Romeo is bleeding, not so as you'd notice
He's over on 18th street as usual
Lookin' so hard against the hood of his car
Puttin' out a cigarette in his hand
For all the pachucos at the pumps
At Romero's Paint and Body
They're all seein' how far they can spit
Well, it was just another night
And now they're huddled in the
Brake lights of a 58 Belair
And listenin' to how Romeo killed
The Sheriff with his knife
And they all jump when they hear the sirens
Romeo just laughs
"All the racket in the world ain't never gonna
Save that Coppers' ass
He ain't never gonna see another summertime
For gunnin' down my brother
Leavin' him like a dog
Beneath a car without his knife"
Romeo says," Hey man, gimme a cigarette"
And they all reach for their pack
Frankie lights it for him and pats him on the back
An' throws a bottle at a milk truck
And as it breaks, he grabs his nuts
An' they all know, they could be just like Romeo
If they only had the guts
Romeo is bleeding, nobody can tell
An' he sings along with the radio
With a bullet in his chest
An' he combs back his fenders
They all agree it's clear
That everything is cool, and if Romeo was here
Romeo is bleeding an' he winces now an' then
An' he leans against the car door
Feels the blood in his shoes
Someone's cryin' at the fire point
In the phone booth by the store
Romeo starts his engines
Wipes the blood off the door
And he brodys through the signal
With the radio full blast
Leavin' the boys there, hikin' up their chinos
And now they're all tryin' to stand like Romeo
With the moon, cut like a sickle
And they're talkin' now in Spanish, all about their hero
Romeo is bleeding as he gives the man his ticket
And he climbs the balcony at the movies
And he'll die without a whimper
Like every hero's dream
Like an angel with a bullet
And Cagney on a screen
25 setembro 2012
Ainda bem
que não
morri de todas as vezes que
quis morrer –
que não saltei da ponte,
nem enchi os
pulsos de sangue, nem
me deitei à
linha, lá longe. Ainda bem
que não atei
a corda à viga do tecto, nem
comprei na
farmácia, com receita fingida,
uma dose de
sono eterno. Ainda bem
que tive
medo: das facas, das alturas, mas
sobretudo de
não morrer completamente
e ficar para
aí – ainda mais perdida do que
antes – a olhar
sem ver. Ainda bem
que o tecto
foi sempre demasiado alto e
eu
ridiculamente pequena para a morte.
Se tivesse
morrido de uma dessas vezes,
não ouviria
agora a tua voz a chamar-me,
enquanto
escrevo este poema, que pode
não parecer –
mas é – um poema de amor.
Maria do Rosário
Pedreira
só recentemente cheguei aos mumford and sons, um daqueles grupos re-inventores de um certo folk britânico.
esta canção mais-que-perfeita não foi incluída no cd de estreia e parece que já só se encontra na net. ainda bem...
I know that things are broken,
An' though there's too many words left unsaid.
You say you have spoken,
Like the coward I am, I hang my head.
You lay careless your head on my chest,
An' don't even look at me looking my best.
All these things I can't describe,
You would rather I didn't try.
But please, don't cry, you liar!
Oh please, don't cry, you liar!
You lean in for your last kiss,
Who in this world could ask me to resist?
Your hands' cold as they find my neck,
Oh this love that I've found, I detest.
24 setembro 2012
Por uma luz real
A rapariga debaixo da luz verde
da árvore
parecia usar a máscara disforme
dos pesadelos.
Era uma imagem nítida,
quase branca.
Fumava.
Olhava-me para dentro do medo
sem rosto
debruçada, lenta, circular.
Era noite.
Eu estava na rua à tua espera.
Na rua não, no carro.
Eu estava no carro de vidros abertos
de olhos abertos
debruçada.
Mas felizmente tu chegaste
com a tua luz real (tão real)
para me interromper o pesadelo.
da árvore
parecia usar a máscara disforme
dos pesadelos.
Era uma imagem nítida,
quase branca.
Fumava.
Olhava-me para dentro do medo
sem rosto
debruçada, lenta, circular.
Era noite.
Eu estava na rua à tua espera.
Na rua não, no carro.
Eu estava no carro de vidros abertos
de olhos abertos
debruçada.
Mas felizmente tu chegaste
com a tua luz real (tão real)
para me interromper o pesadelo.
Filipa Leal
nascido em memphis há quase cem anos, john len chatham foi um dos grandes pianistas e compositores dos azuis.
gravou mais de quinhentas canções e esta era o seu cartão de visita, um standard que quase toda a gente também gravou.
o produtor da sua companhia discográfica chamava-lhe memphis slim, e com esse nome ficou na história.
Every day, every day I have the blues,
Every day, every day I have the blues,
When you see me worried, baby, because it's you I hate to lose.
Nobody loves me, nobody seems to care,
Nobody loves me, nobody seems to care,
Speaking of bad luck and trouble will you know I,ve had my share.
I'm gonna pack my suit-case, move on down the line,
I'm gonna pack my suit-case, moving down the line,
Well, there ain't nobody worryin' and there ain't nobody cryin'.
Seems to me every day, every day I have the blues,
Every day, every day I have the blues...
23 setembro 2012
Eterno outono
Estou com a idade pousada nas mãos.
Explico-me com dedicação aos berços fundos
onde cada coisa dorme o seu medo de morrer.
Explico-me com dedicação aos berços fundos
onde cada coisa dorme o seu medo de morrer.
Há na tristeza um perigo de terminar:
o eterno outono parece belo
a quem perdeu todas as sementes.
Pergunta-se um nome e ninguém responde.
Onde fica essa ilha a que só chegamos por naufrágio?
Vasco Gato
22 setembro 2012
recordo muitas vezes esta canção de mike scott, a primeira dos waterboys que ouvi.
e está aqui porque uma miúda chamada johnny festeja hoje mais um aniversário.
I remember Johnny - hey!
Johnny come lately
I remember her shoes like a ballerina
A girl called Johnny who
changed her name when she
discovered her choice was to
change or to be changed
I remember a girl called Johnny
black as hell and white as a ghost
"Don't talk about life or death"
she said "I've had enough of both"
A girl called Johnny who was not scared
they'd have torn her to pieces but
who would dare?
I remember a girl called Johnny
the train came to town, boy she got on it
with no looking back, with not a word
If she said goodbye, well I never heard
but the noise goes on
the noise, the jazz
and the truth is in somebody else's hands
and the house that a girl called johnny built
is now just so much ashes and sand
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