10 julho 2023

 



 

 

Lisboa  sob  névoa

 

 

 


Na névoa, a cidade, ébria
oscila, tomba. 
Informes, as casas 
perdem o lugar e o dia.
Cravadas no nada, 
as paredes são menires, 
pedras antigas, vagas 
sem princípio, sem fim.

 

 

 

 

Fiama Hasse Pais Brandão

 






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