A função da poesia
Levantei-me cedo numa terça-feira,
fiz uma cafeteira de café para mim,
depois conduzi até à aldeia,
parando na estação dos correios,
depois no banco onde depositei um cheque
de uma revista, e quando cheguei a casa
li um bocado de um jornal
começando pela secção científica
e tomei outra caneca de café e uma malga de cereais.
Logo depois, já era hora de almoço.
Não tinha fome nenhuma,
mas fiz uma pausa por um instante
para olhar pela janela grande da cozinha,
e foi então que me apercebi de que
a função da poesia é lembrar-me
que existe muito mais na vida
do que aquilo que habitualmente faço
quando não estou a ler ou escrever poesia.
Billy Collins
(tradução imperfeita minha)
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