26 junho 2019






no final do ano passado elaborei a habitual e fatídica lista de livros, e
formulei o desejo de ler mais, sobretudo poesia. não sei bem explicar
como tal foi possível mas tenho-o feito e, chegados a meio do ano, lá
me convenci a deixar aqui apenas uma breve lista dos livros de poesia
que de algum modo mais me entusiasmaram ao longo destes seis meses.





collected poems - ron padgett - coffee house press


os cães ladram facas - charles bukowski - alfaguara


todos los poemas - joan margarit - austral


da poesia - hilda hilst - companhia das letras


fuera de campo - pablo garcía casado - visor


o livro da pobreza e da morte - rainer maria rilke - snob


cuaderno de campo - maría sánchez - la bella varsovia


the cinnamon peeler - michael ondaatje - vintage


arca e usura - marcos foz - ed. de autor


ya nadie baila - elvira sastre - valparaíso


a garganta inflamada - vv. aa. - companhia das ilhas


a arte da fuga - andré tecedeiro - do lado esquerdo


complete poems (1904-1962) - e.e.cummings - liveright


alegria para o fim do mundo - andreia c. faria - porto editora


o sangue a ranger nas curvas apertadas do coração - rui caeiro - maldoror







4 comentários:

  1. Serviço público de primeira qualidade, obrigada!
    E imperdível é?
    ~CC~

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    1. para mim (toda) a poesia se tornou imperdível :)

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  2. Há dias estive a folhear o último que indica e gostei do que vi e li (embora de fugida).

    Não sei "como" o josé luís lê os livros de poesia, sobretudo quando são antologias... Isto porque é raro ler um livro de poesia de seguida, como se fosse um romance (mas também há romances contados em linguagem poética, e por isso o meu modo de ler poesia é mais estabelecido caso a caso do que a leitura de livros noutras linguagens.)

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  3. o do rui caeiro é um "must have" :) e o da andreia também.
    também não leio os livros de poesia de seguida. e as grandes antologias claro que ainda não foram lidas na totalidade. o do caeiro tem 800 páginas, o do padgett 900 e o do cummings mais de 1000. mas são livros de cabeceira. literalmente, porque leio sempre poesia antes de dormir ;) mas outros há (como o do andré, que é uma pérola) que se devoram depressa porque têm muito poucas páginas.
    e também intercalo os livros de poesia com novelas, habituei-me e dou-me bem com isso. claro que é preciso tempo mas, como sabe, tempo é algo de que agora disponho em maior quantidade...

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