[auto-retrato alheio]
há palavras que nos beijam como se tivessem boca, confessava o o'neill.
e há palavras que são sombras de árvores ou um bálsamo da terra,
um pressentimento de espuma, um incêndio do tacto, uma reverência
ao desconhecido, admitia o ramos rosa. eu sou bem mais prosaico.
para mim (perdoa-me, mãe), com três letrinhas apenas se escrevem
algumas das palavras maiores que o mundo tem. e entre essas há
aquelas que nos obrigam a elevar o olhar, admirando-as com
reverência no plano superior em que se encontram. corações ao alto.
( fotografia de vitorino coragem )
...e, acreditem ou não, tenho na mão "o livro da pobreza e da morte" do rilke.
ResponderEliminaraté podias ter na mão A Metamorfose, do Sr. Kafka, ou o Borda d'Água: a foto está magnífica; como se não bastara, alembra-me a minha mania mais recente, gravar os textos/poemas de outras pessoas, e que tem uma foto de uma discoteca encerrada com este dizer (o que resta da placa, lá no sítio): "DISCO BA".
ResponderEliminarum destes dias, Youssouf Ludwig, vou gravar as tuas palavras :D*
Tenho observado com atenção alguns dos planos do Vitorino.
ResponderEliminarGosto especialmente dos retratos de palco que ele tem na página. http://vcoragem.com/em-palco/
e eu nem sequer tinha dado conta de que ele tinha tirado esta fotografia (no bar da cossoul, no dia do lançamento do livro do rilke), estava completamente distraído :)
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