outra fábula de
palavras cada vez mais curtas
e assim ponho-me a escrever poemas inábeis sobre a incerteza
da noite,
tentando deste modo encontrar a saída deste vasto e sofrido
labirinto
dessas palavras de uma voz que procuro sem encontrar, quando
me
apercebo de que apenas me apropriei de palavras alheias,
numa
tentativa infrutífera de acreditar que de mim teriam
nascido.
tento entretecê-las numa linguagem, que nunca poderia
ser a minha, e concretizar assim um grito de dédalo
sem asas, consciente de que o que escrevo mais
não é que uma replicação de uma fábula de
palavras cada vez mais curtas, incapazes
de comigo colaborarem quando lhes
peço, derrotado por estes muros
intransponíveis, para serem
a minha voz dentro da
ária muda que sei
jamais alguém
iria cantar
aqui.
aqui.
:
ResponderEliminar)
*
;)
Eliminarouve-se dizer que o triângulo é a figura geométrica mais resistente :)
ResponderEliminarfaço orelhas moucas... ;)
Eliminarnão importa. não somos cegos e temos a vantagem do bom entendimento :)
Eliminaroié :)
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