lista de livros lidos em 2017 :
1 : strange weather in tokyo, hiromi kawakami, portobello books
3 : ver no escuro, cláudia r. sampaio, tinta-da-china
4 : mil anos de esquecimento, afonso cruz, alfaguara
5 : oscar wilde, a certain genius, barbara belford, bloomsbury
6 : oscar wilde, richard ellmann, penguin
8 : la tentation de saint antoine, gustave flaubert, folio
9 : tres deseos (poesía reunida), amalia bautista, renacimiento
10 : early christian lives, carolinne white, penguin classics
13 : poesía completa, alejandra pizarnik, lumen
14 : el asombroso viaje de pomponio flato, eduardo mendoza, booket
15 : sonetos de shakespeare, trad. vasco graça moura, quetzal
16 : the visiting privilege (collected short stories), joy williams, tuskar rock
18 : aves de incêndio, raquel serejo martins, poética
19 : a cup of sake beneath the cherry trees, yoshida kenkö, penguin classics
20 : a brecha, joão pedro porto, quetzal
22 : the book of tokyo (a city in short fiction), vv. aa., comma
23 : contra mim falo (poesia reunida), vasco gato, plural
24 : granta 9 :: comer e beber, vv. aa., tinta-da-china
25 : arrancar penas a um canto de cisne, luís quintais, assírio & alvim
26 : three tang dynasty poets, vv. aa., penguin classics
28 : men without women, haruki murakami, harvill secker
29 : librerías, jorge carrión, anagrama
30 : wabi sabi : the japanese art of impermanence, andrew juniper, tuttle
Engraçada a coincidência... Ando há alguns dias a pensar em mostrar a(s) minha(s) lista(s) de livros. (Ainda não sei se vou fazer e se, a decidir-me por mostrar, se vou a anos anteriores.) Tenho "isto" mais organizado desde 2012 e reparei que os anos em que li mais livros foram 2012 (63 livros; mais ou menos a média de quando andava diariamente de comboio) e 2016 (51).
ResponderEliminarFiquei ali a olhar mais para o Murakami de que já ouvi falar bem... É bom, josé luís?
este último murakami, que li numa tradução inglesa a partir do original japonês (a versão em acordês deve estar a caminho...), é uma colectânea de contos, muito variados na forma e abordagem das histórias, mas subordinados a um tema comum: em todos eles existe um homem, de algum modo, sem contacto com mulheres. apesar de estarmos na presença de narrativas formatadas para serem consideradas "contos" (o termo "short stories", histórias curtas, é muito mais sugestivo), em que o tamanho do texto não permite grandes desenvolvimentos, murakami preocupa-se bastante com detalhes psicológicos e emocionais dos personagens - uma novidade. e o seu estilo, habitualmente económico e sucinto, mas em que se detecta uma dimensão quase poética, parece ter-se alterado em comparação com as suas mais recentes novelas que pude ler ("1q84" e "colorless tsukuru tazaki"), surgindo agora mais rico na escolha das palavras e nos ritmos da pontuação. alguns detalhes parecem tão reais que não sei até que ponto alguns destes personagens conterão algo de autobiográfico – e também não pude deixar de notar que o título escolhido é idêntico ao do segundo livro de contos que hemingway publicou em 1927. no final fica a sensação de se terem lido histórias cheias de imaginação, cujos detalhes se fixam e recordam com prazer. é (por) isso um best-seller? ;)
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