O inviolável em nós
A rua está
repleta de desgosto ou escura virtude.
Passam e
dizem coisas, palavras ditas, ilegíveis agora
no enlace do
verso, estrada dobrada em direcção a um lugar
onde
certamente nunca estivemos, nunca estaremos.
Eu
persigo-te, celebro-te, enterneço-me com a ausência
que se
abeira levemente de ti.
Uma lâmina
romba traça o inviolável em nós.
Luís
Quintais
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