fábula em
post-scriptum
a erva que ainda
cresce sobre a minha sepultura de mármore
estremece de
frio embalada pelo vento agreste da montanha
e alimenta-se do
que em tempos foi a espuma da minha maré
deixando-se
afagar pelas promessas segredadas às velas mudas
também
sonhos me deixaram outrora acorrentado a este porto
e não senti que
morria um pouco em cada segredo não contado
não só o vento
morre sobre o mármore feito um rio num delta
como também
morre a erva que cresce sobre a minha sepultura
Não vale a pena estar aqui a inventar para sair do óbvio.
ResponderEliminarPronto, é assim: gosto muito desta fábula e era bom que escrevesse mais, que amarrasse em livro as que tem... Olhe, que o josé luís fizesse qualquer coisa para termos as histórias mais a jeito de comer. (Assim, a lembrar a Natália...)
um dia, quem sabe... ;)
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