após a 2ª guerra, mathis james reed viu-se desmobilizado e
foi trabalhar para um matadouro em chicago. ouvia grupos a tocar nos bares e
achou que podia tentar imitá-los. comprou uma guitarra no início dos anos
cinquenta - teve a visão de comprar um dos novos modelos electrificados - e
uma harmónica, tendo começado a praticar sozinho. foi de facto o arquétipo do self-taught bluesman e a sua mulher
ajudou-o a escrever canções. gravou umas demos
em 78 rpm e levou-as ao maior divulgador do género na cidade: leonard chess, o
fundador da lendária chess records. e esse é um dos grandes enigmas da história
dos azuis: o que o teria levado a não o contratar?
(porque sabe-se hoje que nessa audição esteve
presente jimmy bracken, cuja mulher vivian carter era disc-jockey numa rádio
local. bracken e carter planeavam lançar uma editora, a não menos
célebre vee-jay records (nome formado pela combinação das suas iniciais).
gostaram imenso do estilo de reed, aquela estranha mistura de voz lânguida com
frases de guitarra e solos de harmonica simples, e o resto é história…)
Hush, hush
Honey don't believe a word
Well, you don't know nothin'
But believe everything you heard
Hush, hush
Yakkyyak' all the time
Well, if you don't stop yakkin'
You're goin' to drive me out of my mind
Hush, hush
Didn't hear a word you said
If you don't stop talkin'
I'm gonna leave and I'm mighty 'fraid
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