Velhice
os barcos da
idade, o último aceno
devagar
recolhido e a que pertence
o sulco de
outra casa, cujo centro
se aviva em
qualquer rosto, e eram redes
de veias,
neste azul, ao percorrerem
o sono, onde
começa o tão funesto
brilho dos
olhos que se oculta e veste
de sombra os
nossos corpos, a que o tempo
já distende
o seu círculo, para abrirem
da casa
maternal os ramos leves
e frustes
que tocaram este espaço
porque mais
nada existe: assim as ondas
que cercam
só a margem de chegar
junto a um
desenho calmo, se era o mar.
Fernando
Guimarães
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