Antes não
nos pesava
o passado,
colhíamos os dias
ainda
verdes, a frescura da sua polpa
na vontade
dos nossos dedos.
Depois
vieram os sinais
dos
primeiros cansaços sem remédio,
a noite
fincou-se nas pedras,
fez-se de
estorvos.
Aquilo que
sobrou de ti
cabe-me nos
bolsos
e é pouco
para as minhas mãos.
Rui Pires
Cabral
Gosto muito. :)
ResponderEliminareu também ;)
EliminarAh, sobras... Pouco, muito pouco.
ResponderEliminarBeijos, José Luís. :)
;)
EliminarNo princípio, é sempre assim.
ResponderEliminarDepois, muitas vezes é assim. Valem-nos as excepções.
E o poema é perfeito;)