fábula serendipista
nunca me interessou que a origem da palavra fosse
britânica
cunhada por walpole num conto sobre príncipes de
serendip
que descobriam acidentalmente soluções para muitos
dilemas
no antigo ceilão, graças às suas mentes abertas e sagacidade
também
nada me confirma que tenha sido essa serendipity
a
razão escondida por trás do célebre eureka de arquimedes
do
nervo ciático da rã de galvani e do penicillum de fleming
do
benzeno no sonho de kekulé com a cobra a morder a cauda
ou
do inesperado lítio apaziguador das cobaias do doutor cade
apenas
sei que junto letras, agrupo palavras e as reúno em frases
e
por acaso, apenas por mero acaso, observo que quem lê o texto
afortunadamente
parece entendê-lo e, por vezes, alguém até sorri
Eu magicamente sorri. Já lhe disse o quanto adoro as suas fábulas? Plim-Plim... Serendipity! ;-)))
ResponderEliminar... não, muitas vezes, alguém sorri. E isso vale mais do que ouro;),
ResponderEliminarAh, e agrada-me esta forma de criatividade - serendipidade - que, pelo que sei, Pasteur resumiu na seguinte frase: "O acaso só favorece a mente preparada."
Bonita fábula, José Luís!
;)
EliminarEu, josé luís, eu sorrio com os seus textos. E ainda estou a sorrir. :-)
ResponderEliminarMuito bom.