stan getz sabia estar doente quando gravou a sua actuação no café montmartre acompanhado apenas pelo pianista kenny barron, numa espécie de revisitação de alguns temas clássicos que a maior parte não percebeu ser uma despedida. o seu sopro já não é o mesmo dos primeiros anos, mas nunca o seu sax foi tão envolvente: sentimos que é demasiado perfeito para ser apenas um lamento.
... talvez por saber ou pressentir que o fim estava próximo. Há obras que só se conseguem erguer na adversidade.
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