pernoitas em
mim
e se por
acaso te toco a memória… amas
ou finges
morrer
pressinto o
aroma luminoso dos fogos
escuto o
rumor da terra molhada
a fala
queimada das estrelas
é noite
ainda
o corpo
ausente instala-se vagarosamente
envelheço
com a nómada solidão das aves
já não
possuo a brancura oculta das palavras
e nenhum
lume irrompe para beberes
Al Berto
E os poemas que escolhes fazem sempre muito bem. Sabes, eu comecei a apreciar poesia há relativamente pouco tempo. Diria que tem a ver com a idade, com a forma de se estar na vida, talvez...
ResponderEliminarMas gosto de vir aqui e aprender :)
não escolhi a etiqueta por acaso. eu acho MESMO que um poema pode salvar um dia, que uma palavra vale mil magens e que somos livros por escrever. ;)
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