Para um vil criminoso
Fizeste-me
mil maldades
e uma
maldade muito grande
que não se
faz
acho que
devo ter sido a pessoa
a quem
fizeste mais maldades
nem deves
ter feito a ninguém
uma maldade
tão grande
como a que
me fizeste a mim
não sei se
tens remorsos
tu dizes
que não tens remorsos nenhuns
porque
dizes que és um vil criminoso
para mim
eu também
sou uma vil criminosa
mas não
para ti
desconfio
que tens o remorso
de ter
alguns remorsos
por me
teres feito mil maldades
e uma maldade
muito grande
a maldade
muito grande está feita
e não se
faz
acho que
essa maldade muito grande
nos
aproximou um do outro
em vez de
nos afastar
mas para
mim é um drôle de chemin
e para ti
também deve ser
mas com um
vil criminoso nunca se sabe
Adília
Lopes
Já tinha saudades da Adília.
ResponderEliminarMuito bom este poema :-))))