06 março 2014









Suave como o perigo atravessaste um dia
com a tua mão impossível a frágil meia-noite
e a tua mão valia a minha vida, e muitas vidas
e os teus lábios quase mudos diziam aquilo
que era o pensamento. 
Passei uma noite colado a ti como a uma árvore de vida
porque eras suave como o perigo, 
como o perigo de viver de novo.








Leopoldo María Panero









[ lê-se muito melhor aqui ]

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