O que tudo é
em mim, ouvindo-se a si
próprio,
o lado de fora de o lado de
fora,
o rosto de o resto,
não é o teu rosto que
por um instante se olha
em mim, não sou um reflexo
fugaz no teu olhar?
O teu lugar move-se em mim:
um jardim há muito tempo,
as filhas crescendo
fora de mim.
E a tua solidão
pensa longamente
em mim, a
tua ausência de ti.
Manuel António Pina
[ lê-se muito melhor aqui ]
é lindo não é?
ResponderEliminar…íssimo.
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