fábulaquando
quando
a minha sombra de árvore morta escurecer a floresta dos mares
quando
num cais encontrares a âncora do rio que nunca soube perder
quando
morrer na praia a memória da última onda que a maré esqueceu
quando
o vento já não puder segredar o silêncio a estas velas sem mastro
quando
quiser ler na serena ondulação da tua pele outra carta de marear
quando
a última rota do meu mapa for inscrita nesse teu diário de bordo
deixa-me
ficar comigo, deixa-nos desenhar linhas começadas por quando
íssimo! gostei muitíssimo!
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