Estragas-me a paz.
e eu preciso das
minhas solidões,
de bocados mentais
sem ti.
Começo a ser
doença obsessiva
ao repetir-me por
poemas isto:
as tuas invasões à
minha paz.
(Podia até em
jeito original
por aqui umas
notas sobre ti:
cf., vide: textos
tal e tal)
Mas é que a minha
paz fica toda es-
tragada quando te
penso amor.
Interrompi os
versos por laranjas.
E volto sempre a
ti mesmo que não.
É estranho que
pacíficas laranjas
não me consigam
afastar de ti.
Ana
Luísa Amaral
[ lê-se melhor aqui ]
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