As coisas em imagens
Cortam-me o cabelo à tigela.
Sentam-me no banco do jardim
sem flores, só cabos que ligam máquinas
como órgãos: o coração aos pulmões, o estômago ao útero.
Devia ter escrito: «Entre as coisas em palavras e as coisas
em imagens há uma distância longa como um túnel em forma de cone.
No vértice, eu, despida do teu nome – coisas, palavras, imagens.»
O vento incomoda as árvores
enquanto procuro o caminho de casa.
Inês Fonseca Santos
ei, josé luís!,
ResponderEliminarobrigada pelo gentil comentário.
imagino que você encontre meu livro no paralelo w e, se não encontrar, e se o quiser, pode falar comigo que a gente arranja um jeito.
só não entendi o lance do azul, mas é assim mesmo,
olá júlia.
ResponderEliminarmuita gentileza sua ter respondido.
se procurar nas etiquetas deste mural encontrará uma chamada "as segundas são dias de azuis"... e logo entenderá "o lance do azul".
e muito obrigado pela sua sugestão: se não encontrar nesse paralelo rumarei a outras latitudes ;)