Escrito de memória
Formado em direito e solidão,
às escuras
te busco enquanto a chuva brilha.
É verdade
que olhas, é verdade que dizes.
Que todos
temos medo e água pura.
A que
deuses te devo, se te devo,
que espanto
é este, se há razão para ele?
Como te
busco, então, se estás aqui,
ou, se não
estás, porque te quero tida?
Quais os
olhos e qual a noite?
Aquela
em que
estiveste por me dizeres o nome.
Pedro Tamen
também acho ;)
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