Guardarás
numa caixinha
o que não
fiz por ti,
a mão que
não chegou à sobrancelha
que nem
aflorou,
o beijo
repetido nas palavras
sem que o
tacto
o
multiplicasse qual se desejava.
Nessa caixa
de nada não tardará depois
a não
estares só tu,
a não estar
só eu,
a estarmos
só os dois.
Pedro Tamen
( lê-se melhor aqui )
que doce!
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