Vidro côncavo
Tenho sofrido poesia
como quem anda no mar.
Um enjoo.
Uma agonia.
Sabor a sal.
Maresia.
Vidro côncavo a boiar.
Dói esta corda vibrante.
A corda que o barco prende
à fria argola do cais.
Se vem onda que a levante
vem logo outra que a
distende.
Não tem descanso jamais.
António Gedeão
[muitos parabéns ao meu querido professor rómulo, que sopra hoje cento e seis velas]
à deriva ;))
ResponderEliminareste deve estar cotado no mercado, só pelo nome do autor já disparou a procura