As coisas escritas
Tenho as
coisas escritas
no peito, o
teu nome. Nada tem que ver
com o
coração, muito menos com sentimentos.
O teu nome
está-me escrito nos sinais, sobre a pele.
A tinta,
desenhos de círculos castanhos
assinalando
lugares.
O meu mapa
genético tem uma única localidade.
Dizer o nome
dela é chamar-te.
Chamar-te é
encontrar a minha morada.
Inês Fonseca Santos
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