A palavra eu
acredito nela
Na sua pedra
rugosa na sua superfície
De astro
inominável como o fogo
A palavra eu
acredito na sua sombra
Na sua
medida singular
Na sua
circunferência exacta quando arde
Na vida com
seus animais urbanos
Evolando-se
os animais no verbo escuro
Acreditar no
infinitivo lodo do seu jogo
E não
permanecer na sua cegueira incerta
A poesia
quando se rende ao real literal
Ausente da
vida que a perfura
A palavra eu
acredito nela e na sua luz secreta
Entre o seu
fazer e o ser dita na leitura
António
Carlos Cortez
Ouvi com atenção o teu silêncio. Mas não sabia o que responder.
ResponderEliminarschiuuu.... ;)
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