11 setembro 2012










os trabalhos de amor são os mais leves
de quantos algum dia pratiquei
na cama as alegrias fazem lei
e se me queixo é só de serem breves


eu vivo atado às tuas mãos suaves
num nó de que este corpo já não sai
ferve o arco de sol a tarde cai
ardem voando pelo céu as aves


mágoas outrora muitas fabriquei
e em países salobros jornadeei
ao dorso das tristezas almocreves


a vez em que te amei um outro fui
comigo fiz a paz nada mais dói
e os trabalhos de amor nunca são graves










Fernando Assis Pacheco










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