Escrevendo
Escrevendo
esperava que um misterioso entusiasmo
produzisse
na página o cristal do mundo
e as suas
árvores, os seus amantes, os seus rios
como figuras
mágicas de um canto.
E que a água
imóvel entre brancas ruínas
não
reflectisse as imagens nem os sonhos
e à
violência dos flancos das figuras
trouxesse o
êxtase da beleza que não flui.
António
Ramos Rosa
lendo Ramos Rosa encontramos esse misterioso entusiasmo... e cabe ao leitor perdurá-lo para além do tempo do poema...
ResponderEliminarque bonito! e parece tão fácil, tão simples...
ResponderEliminar