A solidão de uma palavra. Uma colina quando a espuma
salta contra o mês de maio
escrito. A mão que o escreve
agora.
Até cada coisa
mergulhar no seu baptismo.
Até que essa palavra
se transmude em nome
e pouse, pelo sopro,
no centro
de como corres cheio
de luz selvagem,
como se levasses uma
faixa de água
entre
o coração e o
umbigo.
Herberto Helder
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