eu teimo em ser humano por um dia
para que possas ver-me tal qual sou:
um grão, de
fina areia, que se move
no dourado
rumor da tua pele,
o breve
estremecer que te percorre,
a preguiçosa
vida dos sentidos;
e depois,
teu igual, talvez te vença
ou me deixe
vencer, e te pertença
com a
vaidade que me vem de ter
o sábio
coração de um aranhiço.
António
Franco Alexandre
{ lê-se, vê-se e ouve-se muito melhor aqui }
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