10 maio 2012





(…)
Tenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espectáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado entre jogos de luzes brandas e músicas invisíveis.
(…)





Bernardo Soares






2 comentários:

  1. Ah, eu também acho. Também eu gosto de frequentar a imagem que tenho de mim e nunca diria, como um dos irmãos Marx, que nunca seria sócia de um clube privado que me aceitasse como sócia. Penso, até, que quem me aprova tem muito bom gosto. Tudo isto, modéstia à parte, é claro. :-)

    ResponderEliminar

cartografe aqui: