25 abril 2012






o engenheiro álvaro de campos lamentava-se por pertencer a um género de portugueses que, depois da índia descoberta, ficaram sem trabalho. eu pergunto-me por vezes o que é isso de ser português, se é avistar ao longe um mar que sabemos estar dentro de nós?


 
Porto calmo de abrigo 
De um futuro maior 
Ainda não está perdido 
No presente temor 
Não faz muito sentido 
Não esperar o melhor 
Vem da névoa saindo 
A promessa anterior
Quando avistei ao longe o mar 
Ali fiquei parado a olhar 
Sim, eu canto a vontade 
Canto o teu despertar 
E abraçando a saudade 
Canto o tempo a passar 
Quando avistei ao longe o mar 
Ali fiquei parado a olhar 
Quando avistei ao longe o mar 
Sem querer deixei-me ali ficar





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