Nesta última tarde em que respiro
A justa luz
que nasce das palavras
E no largo
horizonte se dissipa
Quantos
segredos únicos, precisos,
E que altiva
promessa fica ardendo
Na ausência
interminável do teu rosto.
Pois não
posso dizer sequer que te amei nunca
Senão em
cada gesto e pensamento
E dentro
destes vagos vãos poemas;
E já todos
me ensinam em linguagem simples
Que somos
mera fábula, obscuramente
Inventada na
rima de um qualquer
Cantor sem
voz batendo no teclado;
Desta falta
de tempo, sorte, e jeito,
Se faz
noutro futuro o nosso encontro.
António
Franco Alexandre
vou levá-lo comigo ;)
ResponderEliminarnão há quem tenha mão nisto... ;)
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