31 dezembro 2012
tinha de ser: não havendo fim do mundo, estava-se mesmo a ver que o último dia do ano ia ser uma segunda feira...
aqui fica um azul clássico, escrito e cantado por george harrison para o canto do cisne dos beatles.
[Queen says no to pot smoking FBI members]
Because you're sweet and lovely girl I love you,
Because you're sweet and lovely girl it's true,
I love you more than ever girl I do.
I want you in the morning girl I love you,
I want you at the moment I feel blue,
I'm living ev'ry moment girl for you.
[Bop. Bop, cat bop. Go, Johnny, Go. There goes the 12 bar blues. Elmore James' got nothin' on this baby!]
I've loved you from the moment I saw you,
You looked at me that's all you had to do,
I feel it now I hope you feel it too.
Because you're sweet and lovely girl I love you,
Because you're sweet and lovely girl it's true,
I love you more than ever girl I do.
[Rhythm and blues]
dezembro
este é um mês
para as cidades
e assim a
minha vida passa...
neste
idioma de cabelos e quartos de hotel
vejo a
tirania cega da paixão
o seu
lamento ferido
feliz como
um pássaro melodioso
atravessando
os olhos
bebo-te
velozmente antes que seja tarde
mas com a
doçura calma de quem desfruta um vinho
colheita
tardia esta, meu amor
os teus
mamilos como sangue novo
nos meus
dentes presos da melancolia
José Manuel
de Vasconcelos
30 dezembro 2012
(...e depois chegam as eternas resoluções para o ano novo...)
será que o mundo acaba de noite? (não sei)
ou será que o mundo acaba de dia? (não sei)
e faz algum sentido ter filhos? oh não sei
tudo o que sei é que estamos aqui e é agora
por isso... espreguiça-te e espera
All the lies that you make up
What's at the back of your mind ?
Oh, your face I can see and it's desperately kind
What's at the back of your mind ?
Two icy-cold hands conducting the way
It's the Eskimo blood in my veins
Amid concrete and clay
And general decay
Nature must still find a way
So ignore all the codes of the day
Let your juvenile impulses sway
This way and that way
This way, that way
God, how sex implores you
To let yourself lose yourself
Stretch out and wait
Stretch out and wait
Let your puny body, lie down, lie down
As we lie, you say
As we lie, you say
Stretch out and ...
Stretch out and wait
Stretch out and wait
Let your puny body lie down, lie down
As we lie, you say :
Will the world end in the night time ?
(I really don't know)
Or will the world end in the day time ?
(I really don't know)
And is there any point ever having children ?
Oh, I don't know
All I do know is we're Here and it's Now
So ... stretch out and wait
Stretch out and wait
There is no debate, no debate, no debate
How can you consciously contemplate
When there's no debate, no debate ?
Stretch out and wait
Stretch out and wait
Stretch out and wait
Wait
Wait
Wait
Wait
Oh ...
29 dezembro 2012
As manhãs
Das manhãs
Apenas levarei
a tua voz
Despovoada
Sem promessas
sem barcos
e sem casas
Não levarei o
orvalho das ameias
Não levarei o
pulso das ramadas
Da tua voz
Levarei os
sítios das mimosas
Apenas os
sítios das mimosas
As pedras
As nuvens
O teu canto
Levarei manhãs
E madrugadas
Daniel Faria
28 dezembro 2012
Poema
Por que pairas?
Por que insistes?
Por que pairas se deixaste
que te prendessem terrenas
falsas tranquilidades?
Por que negaste o que eras -
nuvem íntegra, real,
sobre as mentiras do mundo?
Às vezes cantas em tudo.
Mas é tão triste e tão tarde.
Meu amor, porque vieste?
Nunca tivera sabido
como se nasce e se morre
de repente ao mesmo tempo
para sempre, ó arrastada
humana deusa frustrada
água irmã da minha sede
luz de toda a claridade
que só em ti neste mundo
para mim era verdade.
Por que insistes?
Por que pairas se deixaste
que te prendessem terrenas
falsas tranquilidades?
Por que negaste o que eras -
nuvem íntegra, real,
sobre as mentiras do mundo?
Às vezes cantas em tudo.
Mas é tão triste e tão tarde.
Meu amor, porque vieste?
Nunca tivera sabido
como se nasce e se morre
de repente ao mesmo tempo
para sempre, ó arrastada
humana deusa frustrada
água irmã da minha sede
luz de toda a claridade
que só em ti neste mundo
para mim era verdade.
Alberto de Lacerda
sei como é. chega o fim do ano e faz-se uma espécie de balanço.
eu não sou assim. ando desde ontem com esta canção dentro de mim,
mas o amor não é balanço, o amor é real, é sentir e querer ser amado,
é toque e é pedido, és tu e eu e saber que podemos, é ser livre e preciso.
não há votos de amor feliz para o ano que vem, mas só devia haver desses.
Love is real, real is love,
Love is feeling, feeling love,
Love is wanting to be loved.
Love is touch, touch is love,
Love is reaching, reaching love,
Love is asking to be loved.
Love is you, you and me,
Love is knowing we can be.
Love is free, free is love,
Love is living, living love,
Love is needing to be loved.
27 dezembro 2012
A meu favor
A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.
Alexandre O’Neill
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