31 dezembro 2011








Los Borges





Nada o muy poco sé de mis mayores
Portugueses, los Borges: vaga gente
Que prosigue en mi carne, oscuramente,
Sus hábitos, rigores y temores.

Tenues como se nunca hubieran sido
Y ajenos a los trámites del arte,
Indescifrablemente forman parte
Del tiempo, de la tierra y del olvido.

Mejor así. Cumplida la faena,
Son Portugal, son la famosa gente
Que forzó las murallas del Oriente

Y se dio al mar y al otro mar de arena.
Son el rey que en el místico desierto
Se perdió y el que jura que no ha muerto.







Jorge Luis Borges





3 comentários:

  1. esta fábula alheia, um dos primeiros poemas que li numa língua que não a minha, está aqui por dois motivos: um prende-se com o facto de também ser Borges e nunca ter deixado de acreditar que, pelo menos em parte, estes versos me eram destinados; o outro destina-se a mostrar que a poesia é um viajante que passará sempre por aqui.

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  2. E do Poedia passei às Cartas :)

    No meu mural de FB publico uns poemas com esta tag e foi graças a si que comecei a fazê-lo, nos idos de 2011.

    Um excelente ano, repleto de poemas e de canções inspiradoras. Sorrisos!

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  3. obrigado pela visita, maçã :)
    por aqui haverá sempre poemas, canções e fotografias.
    um bom ano para si!

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