18 novembro 2014






pequena  fábula  plural *






nunca como hoje me senti gémeo de mim mesmo
sento-me comigo à beira-nós e conto-me histórias
se pudesse sentar-me nos meus joelhos embalava-te
adormecia-me e tu sonhavas os sonhos que sei meus










16 comentários:

  1. Com pouco se diz muito. Palavras singelas, mas adoráveis. Jorge Luís Borges concordaria comigo. Já lhe disse o quanto adoro as suas fábulas? ;-)))

    Chatanónima

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  2. Prefiro aprender os conceitos de Freud desta maneira;)
    Esta fábula está muito boa!
    Das coisas que o José Luís se lembra para escrever histórias;)

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  3. Quando visito este blog e vejo que o post é texto, vou logo ver se é seu ou se é de algum outro autor. Quando não é seu, sinto uma ligeira decepção, ligeira porque normalmente é muito bom o que por aqui passa, mas quando é seu, fico sempre mais contente. E nunca me desiludiu.
    Esta fábula é esplêndida. Adorei.

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  4. O Livro de Areia...
    Bela fábula. :)

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  5. Jeez, that's the story of the most of my hours...

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  6. deste-me uma boa ideia. sentar-me nos meus joelhos e embalar-me.
    não, não respondas com sinais de pontuação!!!!!!!!!!

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