13 novembro 2012












não paro de escrever quando o
poema já investe sobre mim e a
defesa possível não conhece
palavras. sei que me será difícil
restar inventado. penso no futuro e
acredito-me explicado por
sinais exteriores à minha mão. o meu
horror faz parte da minha sobriedade e
não enlouquecerei sem antes ressalvar,
sem regresso, a consciência desse
facto. nem mesmo enlouquecerei o
suficiente










valter hugo mãe










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