31 janeiro 2012






Dizes que me amas de uma tal forma,
que não consigo deixar de corar;
que me amas de um modo primitivo,
sem razão aparente e sem desculpas
e que me amas porque me desejas,
porque sabes que eu também te amo
e como o monstro deste amor nos devora
a alma, a paciência e as maneiras.
É uma pena que todas estas coisas
morram em nós afogadas de silêncio.





Amalia Bautista






{... e lê-se (muito) melhor aqui ...}

4 comentários:

  1. olha que bonito...tinha este poema nos rascunhos para publicar mas na altura copiei para lá à pressa e não me lembrava da autora, fui ao google e vim parar aqui :) nice

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  2. é para isso que servem as (novas) cartas de marear, beatrix... :)

    [aparece sempre, kiddo]

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cartografe aqui: